A antiga Vila Rica, de onde o ouro brasileiro escorreu para bancar os privilégios da família real portuguesa e financiar a Revolução Industrial na Inglaterra, guarda seus encantos do passado e do presente. Nessas ruas, os tempos históricos coabitam e se reelaboram num jogo de permanência e movimento.

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Andar pelas ruas de Ouro Preto é estar passeando nas camadas da história. Essa cidade, nascida graças ao trabalho e conhecimento do negro escravizado na exploração aurífera, é uma joia arquitetônica encravada na encosta da serra que leva seu nome. Suas ruas de formato tortuoso, acompanham o ritmo natural das abas da serra. Cada ladeira, cada construção guarda as marcas do trabalho humano que aperfeiçoou a geografia irregular do espaço.

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A exploração do ouro em meados do século XVIII dotou a região de um intenso fluxo humano que elaborou formas de expressão cultural, linguística e religiosa genuínas. A cidade repleta de igrejas de estilo barroco e rococó é um testemunho do tempo e da vitalidade criativa de alguns gênios da expressão artística. As expressões barrocas de Aleijadinho ou de Mestre Ataíde saltam aos olhos do espectador que para diante de uma igreja colonial e se deixa encantar pelos seus traços e curvas.

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O site reúne informações sobre atrativos turísticos e sobre o rico patrimônio da primeira cidade brasileira reconhecida como patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.